quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A dama verde



"Na mente terrena, não havia uma categoria em que ela se encaixasse. Nela os opostos se encontravam e se fundiam de um modo para o qual não temos imagens. Uma forma de expressar essa impressão seria dizer que nem nossa arte sacra nem nossa arte profana poderiam fazer um retrato seu. Bela, nua, desprovida da sensação de vergonha, jovem - ela era obviamente uma deusa. (...) O atento silêncio interior que emanava daqueles olhos o deixava cheio de reverência. Contudo, a qualquer instante, ela poderia rir como uma criança, correr como Ártemis ou dançar como uma mênade. Tudo isso em contraste com o céu dourado..."

(Perelandra, C. S. Lewis)

Ilustração da dama verde de Perelandra.

(Aquarela, giz pastel em lápis e grafite)


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